terça-feira, 1 de setembro de 2009

CORINTHIANS: 99 ANOS

Mais um 1º de setembro saudando todas as Suas glórias.

São 99 anos fazendo chorar o Zé, o Joaquim, o João, a Maria, dona Ana também já foi as lágrimas com o alvinegro mais popular do planeta.

Nomes que se multiplicam Brasil afora. Que trazem outros muitos nomes, de todas as idades, tamanhos e cores.

Há 99 anos nascia um “super” fenômeno: de nome SPORTE CLUB CORINTHIANS PAULISTA, que hoje é brasileiro e do mundo. E quem veste seu manto sagrado neste aniversário é um fenômeno.

Os fenômenos estão juntos. Mais um craque fazendo a Fiel suspirar contagiantes jogadas e gols que se juntam a de outros heróis mosqueteiros.

Tem quem te odeie CORINTHIANS, e não são poucos. Mal sabem estes que tanto ódio gera ainda mais amor por parte da sua inigualável nação de súditos.

Nação preta e branca. Apaixonada pelos mistérios CORINTHIANOS. Sofrimentos desnecessários, jogos ganhos que ficam à beira de derrotas trágicas.

Jogos perdidos, que viram estórias e histórias memoráveis e Te deixam mais apaixonante.

Eu sou Fiel! A cada jogo entre o inferno e o céu.

Ao som de seus fieis: “CORINTHIANS minha vida, CORINTHIANS minha história, CORINTHIANS meu amor”!

E não há melhor jeito de traduzir tal amor por Ti CORINTHIANS.

Só dizendo: que faço parte e com orgulho desse bando de louco, que junto com VOCÊ me fez e faz chorar.

E ter a certeza de que:

EU NUNCA VOU TE ABANDONAR!

sábado, 4 de julho de 2009

Ao Tri da Copa do Brasil

O CORINGÃO VOLTOU

E lá estavam os loucos. Em uma casinha simples, bem ao estilo que se destaca o torcedor Corinthiano. Todos apertados numa salinha, havia por ali uns 7 laçados pela paixão alvinegra.

Da minha cabeça não saía 2008, onde a nossa volta por cima foi adiada. Então durante as horas que antecederam a decisão, tudo que lembrava que havia feito naquele 11 de junho, não os repetia no primeiro dia de julho de 2009. Não sei se superstição ganha jogo, mas ao menos, me ajuda a não sentir tão culpado por uma derrota. Coisas de torcedor.

A camiseta não estava em mim, a deixei guardada em casa, as bandeiras que me acompanharam naquela aterrorizante perda em 2008 também não tiveram vez. E o que também não me acompanhou foi o nervosismo daquela decisão.

Há muito tempo, aliás, em “nenhum tempo” vi junto tantos Corinthianos em um só lugar com uma tranqüilidade até preocupante. Pareciam anestesiados, dopados de calmantes.

Então, naquele momento, minutos antes do jogo já sentia que mais uma conquista viria para a Nação Popular.

Sensação sentida por quem há mais de 15 anos percorre o mundo preto e branco habitado por seres alienados por um amor eterno chamado Sport Club Corinthians Paulista.

Sensação comprovada nos dois belos gols marcados ainda no tempo inicial da decisão. Ampliando ainda mais a vantagem que possuía. E quem diria, acho que ninguém. Que os Corinthianos, sempre atormentados por sofrimentos, por massacres de desespero, pudessem comemorar um título nacional já no intervalo de uma final.

E lá estava o bando de loucos, até meio perdidos com a irônica facilidade de verem o Timão campeão.

Bando de loucos, unidos por Ti Corinthians.

Tri campeonato da Copa do Brasil confirmado, após o encerramento do jogo, e o bando aumentou. Já era uns 15 súditos desta idolatria inexplicável de nome Corinthians.

E lá, na pequena casa, via-se um resumo de como estava o Brasil naquela noite mais ou menos fria (pelo menos assim foi aquela noite em Carmo do Rio Claro MG).

E o bando foi até de madrugada no embalo do seu hino.

E o torcedor aqui supersticioso e já ciente da sua missão supersticiosa cumprida, vestiu o manto sagrado que um louco o emprestou.

E a polícia chegou. Ironia, gancho para piadas. Mas não era para prender ninguém e nem revistar o bando de louco. Era apenas para que aquele reduto de Corinthianos tivesse menos euforia. Nada de mais. O que tínhamos roubado era somente a felicidade. De quem a roubamos não sei. Só sei que “essa tal felicidade”, é muito mais feliz quando está com a Nação Popular.
Pois nessa Nação, não há artificialidade, não há infidelidade e não há nada que seja sinônimo de falta de emoção.

E o bando de louco, como vários bandos de loucos em todo o país por este incontrolável sentimento; foram dormir mais uma vez campeões. Para sorte da felicidade, porque alegria do povo é poesia tocada pela paixão e cantada pelo amor.

Aqui, lá, enfim, um bando de louco por Ti Corinthians, existe em qualquer lugar.

terça-feira, 30 de junho de 2009

Em Homenagem ao Título Paulista de 2009

Um toque, um drible desconcertante, um beijo com o pé direito na bola que levantou um vôo leve, como de um pássaro feliz e pousou suave dentro do gol.

Eu não presenciei Dr.Sócrates, Rivelino, Zenon, e nem Neto na sua fase magistral. Mas em uma tarde delirante de 2009, me descontrolei ao ver Ronaldo reinar no solo do rei.

Golaço, golaço, goooooooollllaaaaaaaaççççoooooooo!!!! Gritei!!! Berrava descontrolado, encantado, perturbado e tudo que seja sinônimo de êxtase.


O campeonato acabava naquele momento, antes mesmo do jogo final. Não tinha mais jeito. Seis anos depois, a Nação Popular colocava em exposição suas cores no mais importante campeonato estadual de futebol.

Do norte ao sul do país, o preto e o branco brindavam a mais uma vitória do povo.

Uma conquista sem uma derrota se quer. Ninguém conseguiu o louco desejo de entristecer um pouco os súditos alvinegros. Que sorriram abraçando a glória. Essa que havia maltratado tanto os mosqueteiros.

Mas ela voltou para seus guerreiros. E junto com a justiça abençoou a Nação mais Fiel do mundo.


domingo, 1 de março de 2009

POSTO AGORA UM TEXTO PUBLICADO EM MEU OUTRO BLOG, O VIDRASSA. ESSE É EM HOMENAGEM AOS 9 ANOS DO TÍTULO MUNDIAL CONQUISTADO EM 2000

PARA RELEMBRAR

Há nove anos acordei estranho
Com calor, sufoco e esperança
Há pouco tempo tinha deixado de ser criança
O mundo era o que queria
Angústia, fome, tudo isso passei
Superstição nobre rumo á alegria

Quatorze de janeiro
O ano era dois mil
E o mais novo dono do mundo
Era do Brasil
Era meu, era da nação popular
Era do Corinthians
Era de corações súditos
Ó Pátria amada preta e branca
Eu lembro do planeta aos seus pés se curvar

Chorei todas as lágrimas
Que estavam guardadas até aquele instante
Lembrei de 93, quando comecei a minha saga por TI
Eram derrotas e chacotas de alguns adversários
Mas que jamais fizeram-me desistir
De um amor sincero e eterno
Que coloca a infidelidade queimando no inferno

Há nove anos vi VOCÊ
Dar-me o mundo e a felicidade
Há nove anos vi VOCÊ
Fazer explodir milhões de corações especiais
Há nove anos vi VOCÊ CORINTHIANS
Cravando sua história no reino dos imortais!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Mais um texto que estava na minha gaveta virtual. Este foi feito em junho de 2008 logo após a derrota na final da Copa do Brasil para o Sport.

EU NUNCA VOU TE ABANDONAR!!!

É assim mais uma vez e com orgulho que a NAÇÃO CORINTHIANA vai se expressar. Até porque a perda de um título não causa nem um pouco o sentimento enfermo que sentimos com a queda para segunda divisão. E que com uma incomparável fidelidade enfrentamos a dor e, a insensatez trágica que o rebaixamento para segundona causa em um grande clube.

Estivemos, aliás, estamos com o TIMÃO em mais essa luta impiedosa que insiste em calar e enfraquecer os corações da FIEL. Está dolorido, afinal ficamos perto de um título que seria um presente de dia das crianças para os pimpolhos CORINTHIANOS, ou de natal para a família CORITNHIANA e lógico, de dia dos namorados em homenagem a todas as classes, sociais apaixonadas pelo CORINTHIANS.

Mais uma derrota, mais um baque, mais um tombo e mais choro. Caem lágrimas de sangue em preto e branco. Começa novamente a saga do sofrimento que não desiste desse povo. Não larga essa multidão desentendida de covardia e abandono.
Inicia-se de novo os insultos dos anti-CORINTHIANOS, e a tristeza vive seu momento de alegria sobre a Fiel. Começa mais uma vez a soberania desta torcida que jamais deixa de gritar: EU NUNCA VOU TE ABANDONAR!!!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Postarei no blog, um texto que estava arquivado no meu e-mail e escrito no dia em que o TIMÃO voltou.

E O TIMÃO VOLTOUUUU!!!!

As cenas são tantas, as palavras tão poucas e as lágrimas parecem intermináveis. Com a emoção chovendo em mim, mal sei o que expressar.

Para quem acredita em destino (não é meu caso) divirta-se. Para quem acredita mais em coincidências e acasos (como eu) divirta-se também. Mas o importante é que o CORINTHIANS de mais de 30 milhões de brasileiros saiu da segunda neste sábado (25/10/08).

Assim, como na terrível tarde do dia 02/12/07 o calor era “castigante”. Sofri e chorei sozinho. Dessa vez o sofrimento foi recompensado e o choro foi de muita felicidade e alívio.

As duas bandeiras que foram meu consolo naquela tarde fúnebre de dezembro, novamente estavam comigo, mas para enxugar lágrimas que estavam guardadas há 328 dias, uma verdadeira enxurrada de emoção e desafogo incontrolável.

Muitas coisas passearam em minhas lembranças a cada minuto do jogo que consagrou a justiça. Pois o futebol, esporte popular que é; não merecia ter visto o seu time símbolo quebrar as pernas e ficar fora da divisão principal. Como esquecer do primeiro jogo na serie b, daquela bandeira com o Senninha dentro do carro percorrendo toda torcida? De arrepiar! De emocionar! De chorar! E eu chorei!

E a nação pintando o Brasil de preto e branco. Distrito Federal, Paraná, Ceará, Bahia, Goiás e por aí vai... do Pacaembu, nem vou comentar. Como foi arrepiante ver o amor incondicional que a Fiel tem pelo Timão. Como foi emocionante ver meus chapas Corinthianos se saudando com orgulho e celebrando o Todo Poderoso no seu momento mais difícil. Como foi especial ver minha Mãe (não gosta de futebol) se encantar com a torcida na nossa estréia. Talvez ela nem lembre mais disso, mas para mim ficará eternamente gravado tal feito.

E como na tarde mais triste da história dos súditos Coritnhaianos, estava eu em frente à tv, assistindo tudo sozinho. E como não poderia deixar de acontecer, o Corinthiano acabou sofrendo. Jamais essa torcida teria vida tranqüila durante todo campeonato. Mesmo disparado na frente, não deixamos de nos agoniar. A ganância pela volta era tanta, que nem lembramos que tínhamos mais 5 jogos para acabar o campeonato. Queríamos o quanto antes subir. E para isso acontecer então dependia de outro resultado. Improvável, mas não impossível. E no final, nem improvável foi também. O Paraná venceu o Grêmio Barueri.

Ufa! Eita sina que persegue, nem quando está fácil, é fácil. E assim, como no dia 02/12/07 por acaso, coincidência ou destino, assisti sem a presença física dos amigos Corinthianos (talvez superstição de todos). Mas a nossa força esteve presente em cada minuto que de novo nos coloca em nosso devido lugar. E do mesmo jeito que o choro foi inevitável na queda, ele foi na volta por cima. Uma solidão feliz. Uma solidão diferente. Parecia que todos os mais de 30 milhões de loucos estavam comigo naquele momento brando.

E com o sentimento mais alucinado do universo nós Fiéis imbatíveis na arte de sofrer, apoiar e o que nem uma outra torcida tem, que é a coragem em abrir o coração e com a mais limpa voz dizer: eu sou Coritnhiano!!

Somos Corinthianos, somos um bando de loucos, doentes, roxos, inigualáveis e invejados por aqueles que não sabem o que é um sentimento verdadeiro por um time. Invejem mesmo, pois só nós temos a chave que abre a porta da fidelidade e paixão indiscutível.

Foram 328 dias de castigo (que pagamos por culpa de otários), agora Nação vamos nos banhar em mares felizes, porque o que fizemos pelo Sport Clube Corinthians Paulista, é digno de qualquer êxtase.

E as tardes de domingo também agradecem a nossa volta. Nada mais chato para os rivais não ter em ensolaradas tardes dominicais o Corinthians para xingar e se vencido o desafio contra nós, nada melhor do que começar a semana vencendo o mais guerreiro e grande de todos.

A todos que gostam ou não, o Timão voltou!! E não é novidade nenhuma, mas vou lembrar. A Fiel não o abandonou!!!


Saudações Corinthianas!!!!!!

Por Vanildo as 20h21
25/10/08

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

CORINTHIANS Minha Vida, CORINTHIANS Minha História, CORINTHIANS Meu Amor!

Domingo 25 de janeiro de 2009. Levantei como naquelas manhãs que você sente uma dor incalculável no peito por um sentimento que o acaso e o descaso te apresentam.

O amor conjugal que se vai. Nuvens escuras me assombrando e me zombando.

Mais uma vez o amor incondicional vem me aliviar. Com toda turbulência ocorrente na vida, uma solução para me fazer sorrir e chorar de alegria.

De novo o CORINTHIANS em minha vidinha espantando as dores do dia-a-dia. Colocando-me em um mundo que só quem tem o sangue “ALVI NEGRO” sabe onde fica.

Inexplicável tal sentimento. Manhã de domingo um jovem levanta para ver uma final de campeonato de juniores, com poucas horas de sono. Dor de cabeça, mal estar, estômago não muito bem e a dor no peito de uma noite que não foi como o esperado. Mas o sangue ALVINEGRO pulsa força e milagres. E eu saí do mundo que me faz mal e fui para o mundo que me hospeda desde 1993. Lá, está o amor mais longo da minha vida.

E lágrimas que caiam por mais uma conquista. Não importa que não seja uma libertadores, importa é ver a nação popular feliz e chorando de alegria por ti. “Os velhos olhos vermelhos voltaram” e dessa vez de admiração pelo império emocional que construiu no povo.
foto de Marcelo Antoine/ CORINTHIANS hepta Campeão da Copa São Paulo

CORINTHIANS, outra vez fazendo-me sorrir em momentos onde acho que sou o ser mais inútil. Onde sinto frio e tudo me desagrada.

foto de Marcelo Antoine/ CORINTHIANS hepta Campeão da Copa São Paulo

Na manhã do último domingo, lembrei de 10 anos atrás, quando era apenas um ser silencioso, tímido, despercebido e vivia uma adolescência solitária diante dos indivíduos. Mas tudo isso desaparecia quando o coração pulsava CORINTHIANS.

Você, tirou de meu esconderijo, me apresentou aos seres-humanos e me fez “popular” onde moro. Já é tempo que sou Vanildo só para meus pais. Eu tenho Seu nome. Meu ego vem quando a referencia de minha pessoa é vinda de Você. “Oi Corinthiano”, “e aí Corinthiano”, “fala Corinthians”, “e aí Curinthiano”. São alguns exemplos que matam minha humildade.

CORINTHIANS, Você nem sabe que existo, mas precisa de mim para ajudar a mostrar o amor no mundo dos normais. Para que sempre mais e mais normais, possam se tornar diferentes por terem o sangue mosqueteiro.

Corinthians, Você não sabe onde estou, mas trás a felicidade para meu coração e mora em seu lugar mais nobre.

Vanildo Marley